sábado, janeiro 31, 2015

NOVIDADES TITANICFANS JANEIRO

NOVIDADES DO TITANICFANS 
EM JANEIRO FOI ASSIM 
Feliz Ano Novo 2015 - O TitanicFans deseja a todos os amigos, parceiros e visitantes um excelente 2015! Que os vossos projectos tenham o sucesso merecido e os vossos desejos alcançados. 
Um Sobrevivente EsquecidoO técnico de som da Universidade de Warwick, Richard Allen (na foto) nunca conheceu o seu avô. Na verdade, o sobrevivente do Titanic Ernest Allen era raramente mencionado pelo pai de Richard, Robert Allen, na casa da sua família. 
O Mito da MúmiaUm dos mitos mais difundidos do Titanic é que a bordo estava uma múmia egípcia amaldiçoada e que fez com que o navio dos sonhos afundasse. 
A Lenda da MúmiaOs mistérios e tragédias relatadas passam por quando a dita múmia do museu foi encontrada por quatro jovens exploradores em 1890, antes que estes a transportassem para a Inglaterra morreram todos em vários acidentes. 
Inspiração Titanic - Sim, uma obra como o Titanic, inspira outras, e já as tivemos aqui publicadas. Rildo Lins, nosso leitor assíduo e contribuidor com trabalhos seus já aqui publicados, criou uma obra distinta do Titanic mas inspirada em si.
Tudo isto e muito mais!
"TO MAKING IT COUNT!" 

sábado, janeiro 24, 2015

INSPIRAÇÃO TITANIC

UMA OBRA QUE INFLUENCIA OUTRAS 
Sim, uma obra como o Titanic, inspira outras, e já as tivemos aqui publicadas. Rildo Lins, nosso leitor assíduo e contribuidor com trabalhos seus já aqui publicados, criou uma obra distinta do Titanic mas inspirada em si. Deixamos a entrevista, bem como também os links para aquisição do trabalho de Rildo a preço simbólico.

Como titanic influenciou sua obra?
Titanic me influenciou na forma como o drama foi contado, - James Cameron é um bom professor - e também pelo fato de que há um romance proibido entre uma moça muito rica e um jovem pescador que não tem onde cair morto. Este jovem pescador foi muito inspirado por Jack Dawson na verdade. A história também tem haver com o oceano, pois envolve pescadores e um lugar chamado A Ilha dos Coqueiros... Embora não tenha nenhum transatlântico que naufrague,  Titanic teve grande peso na narrativa: a história é um verdadeiro drama, envolvendo também um romance proibido, porém, não se passa antigamente.

Mas o fato de Titanic ter lhe inspirado muito faz com que a obra deixe de ser original?
Não! Personagens, lugares e acontecimentos são únicos. A inspiração consiste na forma como a história é contada de forma dramática e no fato de haver um romance entre uma moça rica e um jovem pobre. Mas o enredo é totalmente original.

A obra é uma trilogia?
Sim! A escolha de Bianca de largar tudo para ficar com Caio na Ilha dos Coqueiros traz graves consequências que resultará numa emocionante trilogia.
- Fans que gostam de dramas como Titanic não vão se arrepender de ler -
Isto é a prova de que uma boa obra como titanic pode inspirar muitas outras boas obras.

Links 
Amazon loja Brasil

Amazon loja UK

sábado, janeiro 17, 2015

A LENDA DA MÚMIA

A LENDA DA MÚMIA 
Os mistérios e tragédias relatadas passam por quando a dita múmia do museu foi encontrada por quatro jovens exploradores em 1890, antes que estes a transportassem para a Inglaterra morreram todos em vários acidentes. Contudo, ela acabou por ser transportada para terras de sua Majestade como aqui contado a pedido de um determinado milionário que a comprou, mas meses depois, de forma misteriosa suicidou-se. Um jornalista, Douglas Murray, sabendo dos seus mistérios, fotografou-a e quando fez a revelação da foto, surgiu a foto demoníaca de uma mulher, poucos dias depois o mesmo jornalista morreu de acidente de carro. 
A 30 de Setembro de 1916, um artigo no Ligths contém uma carta de Miss E. Bates, que disse que quem lhe contou algumas destas desgraças foi Douglas Murray, uma das "vítimas" da maldição. Em 1928 a autobiografia de William John Warner também mostra as mesmas informações que o actor contou durante entrevistas pessoais com Douglas Murray. Mas como, em menos de quatro anos, a lenda de que um sarcófago amaldiçoado que estava a bordo do Titanic foi o culpado do naufrágio? Vimos como o interesse de William T. Stead pelo sarcófago do Museu Britânico pode ter criado uma "associação mental" entre as duas situações nas cabeças das pessoas que sobreviveram. Curiosamente, há uma excelente prova de que em algum momento entre 1912 e 1916, uma certa pessoa fez esta "associação mental" e criou conscientemente a lenda de que o túmulo de uma múmia amaldiçoada estava a bordo do Titanic. A autobiografia de Peter Underwood (conhecido investigador britânico do paranormal) explica como ela conheceu "a pequena grande dama" Margaret Murray, uma mulher que teria levado uma vida muito interessante. A "pequena grande dama" viveu para ver a publicação da sua autobiografia "My First Hundred Years", e a sua vida, descrita por Underwood "continha desde viagens espaciais a dias de bicicleta no passado." Ela conseguiu o seu doutoramento num tempo em que as mulheres que conseguiam alcançar esse feito, eram consideradas bruxas. Margaret também se interessava por egiptologia e passou grande parte do seu tempo no Egipto; Peter Underwood uma vez viu uma fotografia de 1908 (a deste post), em que Margaret (a mulher da direita) mostrava a autópsia a uma múmia. 
Margaret Murray sempre insistiu que foi ela quem criou a história da múmia do sarcófago amaldiçoado a bordo do Titanic.
Murray disse certa vez a Underwood que uma ilustre mulher cientista lhe confessou que já tinha acreditado no ocultismo, e lhe pediu para contar a "verdadeira história" do sarcófago amaldiçoado do Museu Britânico. Margaret decidiu então que, se ela queria uma boa história, tinha vindo ao lugar certo; dando vazão à sua veia artística e humoristica, Margaret Murray começou por inventar uma história emocionante para o deleite desta "ilustre cientista". Começou por dizer que nem começaria por enumerar os que tinham ficado feridos no transporte do caixão para o Museu Britânico nem as lesões e mortes de visitantes e funcionários do museu enquanto o sarcófago estava em exposição. Ele disse que o pessoal do museu ficou tão alarmado com esses percalços que substituíram o sarcófago original por uma réplica. Ninguém notou nada de anormal até que um arqueólogo americano detectou a substituição e ameaçou denunciar a fraude. O museu explicou o motivo da substituição e um americano, Lord Canterville, rindo-se com a superstição e o pitoresco da situação, ofereceu-se para comprar o sarcófago original. O Museu aceitou a oferta e o novo proprietário decidiu que o sarcófago seria transportado no Titanic para a América, mas ele não iria a bordo. Depois que o Titanic afundou, o túmulo flutuou à superfície sendo recuperado por um navio de socorro próximo ao local, e que levou a relíquia para os Estados Unidos, esperando por instruções do seu proprietário, ainda na Inglaterra. Mas agora, com medo do artefacto e da sua "má sorte", o proprietário ordenou que este fosse devolvido ao Museu Britânico. Colocaram a relíquia a bordo do Empress of Ireland, que afundou no Canadá com grande perda de vidas. Mais uma vez o sarcófago flutuou e foi recuperado. Depois, um alemão o teria comprado em leilão e deu-o ao Kaiser detonando a Primeira Grande Guerra Mundial.
Margaret disse a Underwood que sentia que tinha criado uma história muito boa. E que se divertiu contando-a a outros como se fosse verdade. Murray acrescentou que, quando ela levou os alunos ao Museu Britânico para estudar os hieróglifos sempre avisou que qualquer crente no ocultismo devia permanecer fora da sala que continha o sarcófago; inevitavelmente, muitas pessoas acreditavam na história de Margaret e a oportunidade de inspeccionar o antigo sarcófago era prontamente recusada.
A lenda da maldição do Titanic ainda permanece forte depois de mais de um século, mas como podemos ver é apenas isso, uma lenda.

sexta-feira, janeiro 09, 2015

O MITO DA MÚMIA

A MÚMIA DO TITANIC III
Um dos mitos mais difundidos do Titanic é que a bordo estava uma múmia egípcia amaldiçoada e que fez com que o navio dos sonhos afundasse. Nestes próximos dois posts vamos encerrar este tema, e que é, como muitas outras coisas famosas sobre o Titanic, uma lenda. 
Esta lenda foi lançada por William T. Stead (na foto), passageiro do Titanic, jornalista e entusiasta do oculto e do espiritualismo. Stead tinha mostrado grande interesse sobre a múmia "maldita" do British Museum. Durante a noite de 12 de Abril de 1912, vários passageiros começaram a contar histórias de fantasmas na sala de fumar de primeira-classe, e uma dessas histórias inspiraram o jornalista a contar aos seus companheiros sobre a história da múmia amaldiçoada. Ele chegou a dizer que qualquer um que conte a história teria um fim terrível. Frederic Seward, um dos poucos ouvintes que sobreviveram ao naufrágio recusou-se a repetir a história da maldição para não abusar da sorte.
A lenda não demorou muito até se propagar. Quatro anos após o naufrágio, a história de que o desastre do Titanic foi causado por uma múmia amaldiçoada já se encontrava generalizada.
Um artigo de Marion Ryan em 27 de Agosto de 1916, no jornal Weekly Dispatch menciona o depoimento de Sir Wallis Budge de que a suposta múmia do Museu Britânico nunca tinha existido. Budge também negou os boatos de que o museu tinha vendido o suposto artefacto a um milionário americano que o fazia transportar para os Estados Unidos a bordo do Titanic. Ele acrescentou:
"O cerne de todos estes contos de fadas é isto. Temos o sarcófago que já conteve a múmia de uma sacerdotisa do Egipto, que pode ou não ter cometido más acções na sua vida. De alguma forma estranha surgiu um boato acerca de duas múmias que foram trazidas para Inglaterra por pessoas sem ligação ao museu e que estariam relacionadas ao sarcófago da Sacerdotisa. Uma dessas múmias pertencia ao Sr. Ingram, e esteve no Museu Britânico temporariamente para uma exposição antes de ser vendida pelo seu proprietário a uma Sra de nome Meu. Havia lendas que esta múmia exercia uma energia negativa e que chegou a fazer com que várias pessoas entrassem em colapso nas suas vidas, mas tal nunca se verificou. A outra múmia foi levada para a Inglaterra por um inglês rico. Essa múmia nunca esteve no Museu Britânico, mas durante a sua estadia na Inglaterra contaram-se histórias de que algumas pessoas foram alvo de catástrofes estranhas e terríveis sob a sua influência. Estas tragédias ocorreram tantas vezes e de forma tão misteriosa que pareciam ir além de meras coincidências, e o proprietário da múmia não quis tê-la por muito tempo, por isso, fez vários acordos para a levar de volta a Tebas e enterrá-la. Estes acordos foram realizados durante o tempo suficiente para que a múmia da grande sacerdotisa pudesse ficar com a autoria das lendas. Estas histórias da sua maldição, que gradualmente se foram enraizando, estranhamente se relacionaram com o sarcófago do Museu."
(continua...) 
Saiba mais aqui: 
A Múmia do Titanic
O Nome da Múmia

domingo, janeiro 04, 2015

UM SOBREVIVENTE ESQUECIDO

ERNEST ALLEN 
O técnico de som da Universidade de Warwick, Richard Allen (na foto) nunca conheceu o seu avô. Na verdade, o sobrevivente do Titanic Ernest Allen era raramente mencionado pelo pai de Richard, Robert Allen, na casa da sua família. Ernest tinha partido deixando a sua esposa, por outra mulher Winefride, com quem teve cinco filhos. Richard, de 54 anos, que vive em Whoberley, Coventry, com sua esposa Julie, de 47 anos, e sua filha de 22 anos de idade, Lizzie, disse: "O meu pai não conviveu muito com ele. Ninguém falava sobre ele. Não vi uma fotografia dele, até que ele foi entrevistado pelo Southampton Herald já reformado. Ele foi homenageado com uma pá já que ele era um fogueiro do Titanic. Foi também a primeira e única vez que ele falou sobre a sua experiência no Titanic." O relato de Ernest foi escolhido pela Titanic Historical Society em Nova Inglaterra e publicada na sua revista, The Titanic Commutator. Richard leu uma cópia da entrevista mais de 40 anos após a morte do seu avô. "No artigo o meu avô disse que os seus primeiros pensamentos foram para o seu irmão, mas ele não podia chegar até ele porque o navio já estava demasiado submerso. Ele só teve tempo de saltar na água e nadar até um barco salva-vidas virado. Ele ficou ali agarrado até ser resgatado. Quando li a minha primeira reacção foi: 'Se ele não tivesse sobrevivido eu não estaria aqui, não teria se casado com Winefride e nem teria cinco filhos: o meu pai Robert, John, Winefride, Joan e Doreen'. Alguns anos depois do Titanic, os meus avós mudaram-se para a Ilha de Wight, onde o meu pai nasceu. Mas o casamento não durou muito. Ele amava outra pessoa, mas quem era ela, não sei. Depois que ele saiu ninguém nunca falou dele até que ele apareceu novamente no Southampton Herald." Richard cresceu com os seus pais Robert e Thelma em Coventry. Robert era colunista no The Tollgate em Holyhead Road, Coventry, e no Nuggett, Coundon Green, Coventry. Morreu, aos 71 anos, em 1995. Thelma, uma enfermeira treinada, trabalhou como secretária num escritório de arquitectura do seu irmão em Birmingham. Morreu em 2009. Richard tem uma irmã mais velha, Jane, 56 anos, que vive em Styvechale, Coventry. Ele disse: "Assim que pôde o meu pai se juntou ao exército. Ele já entrou no fim da guerra e depois foi transferido para Viena e Hong Kong, onde nasci. Depois mudamos para Midlands, cidade natal da minha mãe. O meu pai nunca mencionou o meu avô. Ele foi criado pela sua mãe. Um vizinho 'era mais pai para ele do que o seu próprio pai. Eu nunca o conheci. Ele morreu em 1968, quando eu tinha 11 anos." Ernest Allen nasceu em 10 de Fevereiro 1888, em Londres, filho de John e Sophia Allen. Com 24 anos era fogueiro e vivia em Southampton, onde entrou a bordo do RMS Titanic com o seu irmão mais novo, Frederick, de 17 anos, que estava no mar pela primeira vez como empregado dos elevadores. Ernest já tinha trabalhado no navio irmão, o Olympic. Recebia £5 e 10shillings por mês. Da tripulação das máquinas, os homens do carvão eram mal pagos e tinham provavelmente o pior trabalho da tripulação. O trabalho de Ernest era transportar o carvão até aos fogueiros, certificando-se que o equilíbrio do navio era mantido à medida que tiravam o carvão das salas de abastecimento. Ernest quase morreu na tentativa de salvar o seu irmão mais novo quando todos os conveses inferiores já estavam inundados. Outro sobrevivente do Titanic Lee Hyland, um mordomo no navio com 19 anos, recordou mais tarde que viu Fred Allen saindo de um dos alojamentos do navio para o convés dos botes. Ele disse: "Nós tinhamos sido destacados para verificar todos os camarotes, vi-o ir na frente, mas não o vi mais novamente." Infelizmente, Fred morreu no naufrágio. O seu corpo não foi recuperado. Inicialmente Ernest também foi dado como morto. Mas ele conseguiu fazer o seu caminho para o convés dos botes e saltou do navio. Nadou passando por outros passageiros e tripulantes na água, incluindo uma jovem, todos gritando por ajuda. Ele disse: "Mas o que posso fazer? Na água é cada um por si." Chegou ao bote virado B. Ernest era uma das cerca de 30 pessoas no barco, agarrando-se com força cerca de quatro horas para poder sobreviver, vários morreram antes de serem resgatados. Ernest foi resgatado pelo Carpathia, juntamente com os outros sobreviventes e levado para New York. A sua mãe recebeu uma indemnização de £20 pela morte do seu filho mais novo, pelo fundo de socorro do Titanic, (número 279). Aos 72 anos Ernest foi entrevistado pelo The Southern Evening Echo em Setembro de 1964 depois de ter sido nomeado membro honorário da Titanic Enthusiasts of America. Ernest é citado como tendo dito que: "É bom saber que na América mantêm viva a memória do Titanic ..." Depois de servir no mar, Ernest primeiro trabalhou como estivador no cais até a sua reforma. Ernest estava no Escritório Ordnance Survey, em Southampton, quando foi homenageado com uma pá como presente e entrevistado no Southampton Herald. Ele morreu em casa, no dia 27 de Dezembro de 1968, aos 80 anos. Ernest era um dos 73 homens do carvão no Titanic, apenas 20 sobreviveram. O Memorial aos Heróis da sala das máquinas do Titanic, dedicado aos 244 engenheiros, bombeiros, carvoeiros, e lubrificadores, que perderam as suas vidas está localizado em Liverpool.

quinta-feira, janeiro 01, 2015

FELIZ ANO NOVO 2015

FELIZ ANO NOVO 2015
O TitanicFans deseja a todos os amigos, parceiros e visitantes um excelente 2015! Que os vossos projectos tenham o sucesso merecido e os vossos desejos alcançados. Esperamos que continuem connosco nesta viagem no Ship Of Dreams por este novo ano em que o blogue celebrará 10 anos de existência! Contamos com a colaboração de todos nunca deixando de agradecer o carinho que têm tido com este projecto. Obrigado a todos vocês que comentam e visitam todos os dias e que fazem do TitanicFans actualmente o blogue do Titanic mais antigo em funcionamento e actualizado da internet. Feliz Ano Novo titânicos!