domingo, junho 24, 2012

 O TITANIC E O IMPACTO NA IMPRENSA PORTUGUESA DA ÉPOCA 
Na altura em que se deu o naufrágio do Titanic, Portugal estava a braços com uma epidemia de tifo em Lisboa, que grassava desde o princípio de Março e durou até finais de Abril. Matou 254 pessoas. A capital, tal como os principais centros urbanos, vivia em constante alarme social devido às greves e aos tumultos gerados por uma república com pouco mais de 18 meses. A maior preocupação era fugir à miséria. Nas cidades e, sobretudo, nas zonas rurais, a fome e a instabilidade levavam cada vez mais portugueses a emigrar principalmente para o Brasil. O ano de 1912 bateu o recorde do número de emigrantes: 88 929, uma marca que só seria ultrapassada em 1965. Entre estes de 1912, estavam os portugueses que subiram a bordo do Titanic.
Com os cem anos do naufrágio, a Hemeroteca Municipal de Lisboa disponibilizou em formato digital no site Hemeroteca Digital os artigos das revistas e jornais da época, que em Portugal foram publicados sobre o navio e o seu naufrágio e o impacto que a tragédia causou.
- "Leviatão e a sua gruta". Artigo da revista Serões, n.º72, de Junho de 1911, pp. 447-451, sobre as companhias de construção de navios transatlânticos. 
- "Navio que se afunda". Breve notícia publicada no jornal A Capital: diário republicano da noite, logo no dia 15 de Abril de 1912. 
- "O naufrágio do Titanic - 16 de Abril de 1912". Notícia saída na edição de 16 de Abril, no jornal A Capital: diário republicano da noite. São já apresentados números provisórios das vítimas do acidente. 
- "O naufrágio do Titanic - 17 de Abril de 1912". Notícia saída na edição de 17 de Abril, no jornal A Capital: diário republicano da noite. Eleva-se o número de vítimas do acidente.
- "Naufrágio do Titanic". Artigo da revista Illustração Portugueza, n.º323, de 29 de Abril de 1912, p. 560. 
- "O naufrágio do transatlântico Titanic". Artigo da revista O Occidente, n.º1200, de 30 de Abril de 1912, pp. 89-93. 
- "A catastrophe do Titanic". Artigo da revista Brasil-Portugal, n.º319, de 1 de Maio de 1912, p. 448. 
- "Titanic: I - A belleza trágica de uma catastrophe horrivel". Artigo da revista Brasil-Portugal, n.º322, de 16 de Junho de 1912, p. 531. 
- "Titanic: II". Artigo da revista Brasil-Portugal, n.º324, de 16 de Julho de 1912, pp. 563-566. 
- "Diário da Câmara dos Deputados, 92.ª sessão, de 17 de Abril de 1912". Proposta de Simas Machado (deputado da Assembleia Constituinte de 1911, pelo círculo eleitoral de Barcelos), de voto de sentimento pelas vítimas do naufrágio. 
- "Diário do Senado, 70.ª sessão, de 17 de Abril de 1912". Proposta de Bernardino Machado (Ministro e embaixador no Brasil, futuro Presidente da República Portuguesa), de voto de sentimento pelas vítimas do naufrágio. 
- "O maior navio do mundo". Artigo da revista O Occidente, n.º 1248, de 30 de Agosto de 1913, pp. 266-267, sobre a construção do navio Imperator, que evoca o acidente do Titanic. 

Nota: a foto deste artigo é talvez a mais próxima da data do naufrágio tirada em Lisboa (Chiado) na Semana Santa que em 1912 aconteceu do dia 31 de Março (Domingo de Ramos) a 7 de Abril (Domingo de Páscoa) precisamente uma semana antes da tragédia.

sexta-feira, junho 15, 2012

JAMES CAMERON VS JULIAN FELLOWES 
Desde 1996 que não havia um filme para tv sobre o Titanic, e desde esse ano que também não existia uma versão para cinema. Em 1996, James Cameron filmava o maior épico de todos os tempos, também o mais caro de sempre, e o mais autentico e próximo à tragédia de acordo com os pormenores e relatos conhecidos até então. Houve um cuidado extremo de se reproduzir fielmente todos os pormenores, quer interiores quer exteriores do navio. Dos salões à escadaria, dos camarotes aos elevadores, do convés dos botes às chaminés e ponte de comando, tudo foi feito minuciosamente para reflectir a sensação de se estar no verdadeiro Titanic quando este fosse lançado no ano seguinte. Nesse mesmo ano saiu uma produção de Robert Lieberman, com um orçamento muito mais baixo, claro, visto ser destinada à televisão. Contudo, tornou-se para a época uma grande produção para este meio audiovisual, já que estrelava grandes atores como Catherine Zeta-Jones e Peter Gallagher, houve também o cuidado de uma reprodução da escadaria, do salão de jantar, camarotes e de partes do convés dos botes do navio. Percebemos nos cenários ser o Titanic, mas para os mais atentos e conhecedores de pormenores do navio, tornam-se evidentes pequenas falhas na sua elaboração. Este ano James Cameron volta a lançar o seu filme, desta vez em 3D com imagens tratadas, som remasterizado trazendo de volta a experiência desta vez mais realista de se estar no meio de uma grande tragédia. Julian Fellowes trabalhou também numa grande produção mas para tv, nunca antes feita, com custos que podem rivalizar com alguns filmes de cinema. Desde que se soube dos dois lançamentos que as comparações tornaram-se inevitáveis e foram até colocadas por jornalistas de todo o mundo aos diretores de cada película. Se tivéssemos que começar por um ponto de comparação, esse seria sem dúvida a iluminação dos dois filmes. 
Se em Cameron, temos luz em exagero, Fellowes preocupou-se em dar uma sensação mais realista à noite do afundamento e às luzes do navio. No entanto Fellowes esqueceu-se da escadaria, um símbolo do navio que não pode faltar, e Cameron foi brilhante no impacto elegante que a mesma confere ao filme, e ao mesmo tempo medonha a quando da sua destruição. Se no 3D estamos no navio até ao fim, em Titanic para tv, vemos a perspectiva de um sobrevivente: afastados. 
É importante dar os parabéns à visão da quebra do navio de Fellowes, apesar de mais rápida que a de Cameron, o impacto sonoro que transmite perdoa o esquecimento da escadaria principal. E quando vemos a enorme popa negra a subir no ar, tudo muito escuro e os gritos dos que ainda lá estão misturados com o enorme ruído do aço e da madeira que se dobram como se fosse uma trilha sonora de fundo, então podemos ter certeza: foi realmente assim! Apenas falta a sensação dramática da popa que afunda com os passageiros agarrados a ela como vemos em Cameron. Quando era mais novo e colocava o DVD para assistir o filme, após as luzes do navio se apagarem eu mesmo colocava a tv mais escurecida, para conferir um certo realismo que Cameron, por capricho, não quis e achou até melhor projectar uma luz, sabe Deus vinda de onde, em direcção ao enorme navio iluminado exageradamente. Mas Cameron teve um navio perfeito, Fellowes teve parte, e tem erros de pormenor bastante fáceis de identificar como os guindastes de um bote que desce numa área onde não haviam botes, e um banco instalado junto da ponte de comando onde estaria um bote desmontável. Em Fellowes o bote virado (bote B) encontra-se até ao final no lado errado do navio, talvez um problema de inversão de imagem o resolvesse. 
Julian Fellowes fez um Titanic rico em personagens, reais e fictícias, não têm a acção do Titanic de Cameron com tiros de revolver por causa de um triângulo amoroso, mas contam histórias interessantes que vamos descobrindo ao longo de três episódios culminando todas juntas num quarto capítulo. Fellowes tentou preocupar-se com a tentativa de colocar personagens reais e fictícias dos vários extractos da sociedade e seus pontos de vista. Da primeira-classe, segunda e terceira, passou pelos empregados particulares, e pela tripulação desde o pessoal da casa das máquinas, aos empregados e camareiros e oficiais de topo. Tal situação tornou um pouco excessiva a trama com exagero de elenco e fez esbater alguns personagens importantes como Andrews e Ismay. Este último até deixa a sensação na série de ter sido "perdoado" pelo desejo de velocidade, sendo o mais arrogante o capitão Smith. 
Mas Fellowes está de parabéns quando toma cuidado em colocar J.J. Astor e Widener na água morrendo debaixo da chaminé que cai sobre eles, já que o corpo de Astor foi encontrado em 1912 mutilado e carregado de fuligem, ao contrário de Cameron que o preferiu ver na escadaria esperando o seu fim. Em ambos os dramas, o cuidado com as personagens a fim de torná-las o mais parecidas possíveis com os verdadeiros passageiros merece aplausos. Mas nunca vou entender a necessidade de colocar Rose e Jack a irem ao fundo do navio e a voltarem ao convés por duas vezes, nem o facto de no filme de Fellowes existir a necessidade de uma criança de terceira-classe de forma insólita decidir saltar do bote prestes a descer com a mãe e os irmãos, tendo o pai no convés, ela corre e desaparece, obrigando-o a procurá-la junto com o homem que lhe beijou a mulher, (a lembrar em tudo o "jump" da Rose do bote para o convés e que fácilmente faz o mais leigo pensar: "olhem é a Rose!"... como diz certo amigo meu: "@roseandjackfeelings").
Entre os dois TITANICs temos de ter em mente que um é destinado ao cinema, o outro à televisão, e ao ponderar um possível duelo entre os dois, prefiro um empate.

quinta-feira, junho 07, 2012

 A ÚLTIMA EMENTA DO TITANIC
Como entrada tinha-se Salmão Poché com Molho Mousseline e Pepinos; para primeiro prato, Pato Assado ao Molho de Maçã e Punch Romaine, já o prato principal era Cordeiro ao Molho de Hortelã e Batatas à Parmentier e as sobremesas tinham como protagonistas o Waldorf Pudding e Eclairs de Chocolate. Esta era a ementa servida no último jantar a bordo do Titanic, agradável ao olho, num misto de fragrâncias texturas e paladares, acompanhada de música variada tocada pela banda da White Star Line, despertava os cinco sentidos a qualquer passageiro habituado ao maior requinte. Se ficou com água na boca, arrisque e faça o pudim Waldorf servido nessa noite e que aqui deixamos a receita.

Waldorf pudding

(servido no último jantar do Titanic)

Ingredientes: 
- 2 maçãs verdes grandes descascadas 
- 1 colher de sopa de manteiga 
- 1/3 de xícara de chá de açúcar 
- 1/2 xícara de chá de uvas passas brancas sem sementes 
- 1 colher de sopa de suco de limão 
- 1 colher de sopa de gengibre cristalizado finamente picado 
- 2 xícaras de chá de leite 
- 4 gemas de ovos batidas 
- 1 pitada de noz moscada fresca moída 
- 1 colher de chá de extrato de baunilha 
- manteiga para untar

Acompanhamento:
Molho leve de baunilha

Decoração: 
Nozes torradas 
Uvas cortadas em formato de pétalas 
Gotas de xarope de groselha ou outro para o molho 

Modo de preparo:
Fatie finamente as maçãs. Numa frigideira, derreta a manteiga em fogo alto. Acrescente as maçãs e cozinhe por um minuto. Misture o açúcar, mexendo seguidamente, por 3 a 4 minutos ou até que as maçãs fiquem ligeiramente caramelizadas. Unte os lados e o fundo de um refratário de vidro redondo, de aproximadamente 26 cm de diâmetro. Ou, se preferir, use forminhas individuais. Distribua as fatias de maçã no fundo e em volta do refratário. Em uma tigela misture as passas, o suco de limão e o gengibre. reserve. Numa pequena panela, em fogo médio, aqueça um pouco do leite até formar bolhas nas extremidades. Misturando rápida e constantemente, adicione o leite às gemas. Continue misturando até ficar bem homogéneo. Coloque o leite restante, a noz moscada e a baunilha. Junte a mistura de uvas passas e despeje esse creme na forma cuidadosamente. Leve ao forno médio em banho-maria por 45 - 50 min. até que o creme fique firme no ponto de pudim. Desenforme no dia seguinte, gelado e sirva com um molho leve de baunilha, decorado com gotas de xarope de groselha. Decore o pudding com as uvas e as nozes. Bom apetite!
Para a Rita Correia 

sexta-feira, junho 01, 2012

O QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE TITANIC 
Se acha que já sabia tudo sobre o filme Titanic de James Cameron, desengane-se! Para celebrar o relançamento de Titanic nos cinemas depois de 15 anos, aqui ficam 15 curiosidades que você tem de saber sobre o maior épico de todos os tempos. 

1. Inspiração
James Cameron tinha acabado de completar O Exterminador do Futuro 2 quando teve a ideia para Titanic. A inspiração nasceu após assistir ao filme Somente Deus por Testemunha (A Night to Remember), clássico de 1956 que também aborda o naufrágio do navio. O filme é dirigido por Roy Ward Baker. Cameron gosta tanto do filme citado, que incluiu no roteiro referências/homenagens claras. A cena em que Thomas Andrews se dirige ao capitão Smith e avisa que o naufrágio é “matematicamente inevitável” é praticamente igual nas duas versões.
2. Novo estúdio 
A 20th Century Fox precisou construir um estúdio novo (Fox Studios Baja) para comportar a equipe de filmagem de Titanic e a réplica do navio, que tinha quase a mesma escala do original e que não cabia em nenhuma outra propriedade da empresa. A companhia comprou 40 acres de terra no litoral sul do México, onde construiu um tanque com mais de 60 milhões de litros d’água. O produtor Jon Landau revelou que teve muito medo de que o filme fosse um fracasso, mas que ficava um pouco mais tranquilo toda vez que via a réplica do navio. Ele percebia que estavam fazendo algo especial. 
3. Custo maior do que o do navio 
O filme Titanic custou mais do que o navio em si. A construção do navio, que ocorreu entre 1910 e 1912, custou US$ 7,5 milhões, que corrigidos para valores de 1997 ficariam em torno de US$ 150 milhões. Por sua vez, a produção cinematográfica foi orçada em US$ 200 milhões, que à época fazia da obra a mais cara de todos os tempos. 
4. Nova tecnologia
Para filmar a quase 4 mil metros de profundidade, Cameron teve que desenvolver junto com a Panavision uma câmera especial que suportasse a pressão no fundo do mar e tivesse mobilidade do lado de fora de um submarino. A câmera só conseguia gravar por 12 minutos, então o diretor tinha que aproveitar ao máximo cada viagem ao local. Como o submarino não podia ficar subindo e descendo toda hora, até porque a jornada levava horas, James Cameron construiu uma miniatura precisa do navio naufragado. Assim, podiam ensaiar antes o que fariam lá em baixo. 
5. Promessas quebradas 
Para conseguir o sinal verde da Fox, James Cameron aceitou três condições impostas pelo presidente Peter Chernin: um orçamento de no máximo US$ 110 milhões; um lançamento no dia 4 de julho de 1997; e uma duração máxima de três horas. O diretor não cumpriu nenhuma das promessas e acabou entregando um filme de 3h14 de duração, que custou US$ 200 milhões e estreou em 19 de dezembro de 97. Como o filme conquistou 11 estatuetas no Oscar e arrecadou quase US$ 2,18 bilhões em todo mundo até ao momento, é possível que Chernin não tenha ficado irritado com as promessas quebradas.
6. Problemas de saúde
Durante as gravações em Nova Scotia, em agosto de 1996, boa parte da equipe da produção ficou muito doente após comer uma sopa de frutos do mar que foi adulterada com fenilciclidina (pó de anjo). Muitos suspeitaram de que não se tratou apenas de uma pegadinha, mas sim de um ato de vingança contra a postura autoritária do cineasta. A polícia chegou a ser chamada para trabalhar no caso, mas a sabotagem nunca foi confirmada. Ao todo, mais de 80 pessoas foram infectadas, incluindo o diretor James Cameron e o ator Bill Paxton. Kate Winslet também teve problemas de saúde durante as filmagens. Ela se recusou a usar uma roupa térmica especial e acabou pegando uma pneumonia. Chegou perto de abandonar a produção, mas foi convencida pelo diretor a continuar. 
7. Trilha sonora 
James Cameron queria que Enya compusesse a trilha de Titanic, mas ela acabou recusando, o que abriu caminho para James Horner. O compositor havia se desentendido com Cameron durante a realização de Aliens, O Resgate, mas o diretor gostou tanto de seu trabalho em Coração Valente que resolveu lhe dar nova chance. Ainda sobre a trilha, um fato curioso se deu com relação à música tema. Cameron não é dos maiores adeptos em inserir canções em seus filmes, deixando-as de fora até mesmo dos créditos finais na maioria das vezes. Sabendo disso, Horner convocou o compositor Will Jennings e a cantora Céline Dion para realizarem “My Heart Will Go On”. Após finalizada, a canção foi apresentada para o cineasta, que então aprovou a utilização no longa.
8. Leonardo DiCaprio 
Leonardo DiCaprio não era o favorito da 20th Century Fox para interpretar Jack Dawson. A companhia queria ver Matthew McConaughey, que havia brilhado em Tempo de Matar, no papel. James Cameron, no entanto, não aceitou a imposição do estúdio e fez questão de contratar DiCaprio, que já havia se destacado em produções como Romeu e Julieta e Diário de um Adolescente. O nome de Macaulay Culkin também chegou a ser cotado para o papel principal, mas, ao que parece, Cameron nunca cogitou contratar o ator de Esqueceram de Mim (br) / Sózinho em Casa (pt), que à época tinha apenas 16 anos. Já Christian Bale foi recusado por ser britânico, uma vez que Cameron queria um ator americano para o papel. Saiba mais aqui.
9. Veterana 
Gloria Stuart era a única integrante da equipe do longa que estava viva em 1912, quando ocorreu o naufrágio do navio. A atriz, que faleceu em 2010, sempre demonstrou muito orgulho em trabalhar no filme, que lhe rendeu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante. Ela, no entanto, teria se mostrado insatisfeita por ter sido convidada para interpretar Rose com 101 anos, enquanto que tinha apenas 86 anos. Saiba mais da atriz aqui. 
10. Participação especial 
Cameron não se contentou com as funções de diretor, roteirista, editor e produtor, e acabou fazendo algumas participações especiais no longa. Ele que realizou todos os desenhos de Jack, personagem de Leonardo DiCaprio. Inclusive, é a mão dele que aparece na clássica cena em que Jack desenha Rose. Como Cameron é canhoto e Jack destro, as imagens tiveram que ser invertidas na pós-produção. O cineasta ainda aparece na festa em que Jack e Rose dançam, e pode ser visto atrás de Fabrizio (Danny Nucci) na cena em que Murdoch (Ewan Stewart) começa a atirar. 
11. Estrelas erradas
Conhecendo o perfeccionismo pelo qual Cameron é lembrado, o conceituado astrônomo americano Neil deGrasse Tyson não aceitou um erro na posição das estrelas em Titanic e tratou de contatar o cineasta para informá-lo. "Neil deGrasse Tyson me mandou um e-mail desaforado dizendo que, naquela época do ano e naquele ponto do Atlântico em 1912, quando Rose (Kate Winslet) está deitada em um pedaço de madeira olhando para as estrelas, não são aquelas as estrelas que ela deveria estar vendo", afirmou Cameron. O diretor desafiou o astrônomo a lhe enviar a posição correta das estrelas naquele momento, há quase 100 anos. Ao receber o material, James Cameron não pensou duas vezes e refilmou a cena, inserindo-a na versão 3D.
12. Tomada única 
A cena em que o salão com a grande escadaria é tomado por muita água só pôde ser realizada uma única vez. Todos os cenários e a ambientação foram destruídos na sequência, então só puderam fazer uma tomada. Ao todo, mais de 300 mil litros de água foram utilizados na cena, o que foi suficiente para destruir a escadaria por completo, inclusive o suporte de metal. 
13. Contagem dos nomes 
Na disputa de quem disse mais o nome do outro, Rose deu uma goleada em Jack. Ela diz “Jack” 80 vezes no filme, contando as falas de Kate Winslet e Gloria Stuart, mas deixando de lado as vezes que o chama de “Sr. Dawson”. Já ele diz “Rose” 50 vezes. 
14. Duração insana
Muita gente reclama da longa duração de Titanic (3h14), mas poderia ter sido muito pior. O compositor James Horner afirmou que o primeiro corte bruto do filme tinha 36 horas! Se quiser assista a mais de 50 cenas excluídas aqui
15. Recorde que permanece 
Titanic foi o primeiro filme a ultrapassar a barreira do US$ 1 bilhão nos cinemas mundiais e por mais de uma década permaneceu no posto de maior bilheteria da história, tendo arrecadado ao todo US$ 2,18 bilhões. Só foi ultrapassado em 2010 por Avatar, dirigido também por James Cameron. Impulsionado pelo 3D e pelos belíssimos efeitos visuais, o filme pulverizou o recorde anterior, faturando US$ 2,7 bilhões. No entanto, engana-se quem pensa que Titanic teve todas as suas marcas batidas. O filme continua sendo o que esteve por mais tempo no topo das bilheterias norte-americanas. Ao todo, foram 15 semanas como número um, de 19 de dezembro de 97 a 2 de abril de 98. 

Baseado no site http://www.adorocinema.com 
Um agradecimento especial ao titânico Felipe que sugeriu a matéria.